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jueves, 6 de septiembre de 2012

De novo a culpa... Quando o desmame natural vem da mãe

Amamentação, como já sabemos, é sempre coisa de dois: mãe e bebê, peito e boca, leite e fome, dar e receber, abraço e olhar, oferta e demanda, amar e ser amado. Se uma parte da díada não flui na amamentação, atinge a outra sem lugar a dúvidas. Por isso uma pega errada causa ferimentos no bico da mãe, e uma mãe ansiosa difficulta a mamada do filho. Por isso uma demanda atendida sem horários consegue a quantidade e qualidade de leite precisos para esse bebê naquele preciso instante.

Para que um bebê possa se alimentar do leite da mãe é preciso que a mãe queira lhe amamentar. Para que essa amamentação seja bem sucedida é preciso que a mãe confíe e se dê, conforme a demanda do filho.

Cada vez são mais as mães que querem amamentar conforme o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS): em exclusiva e sob livre demanda durante os primeiros seis meses, complementando com outros alimentos até o primeiro ano, e depois mantendo o aleitamento até, pelo menos, completar o segundo ano de vida. Depois disso, sem limites de idade, até quando mãe e filho/a quiserem. Essa é a recomendação oficial, internacionalmente adotada por quase todos os governos como propria, inclusive o brasileiro.

Desmame natural

Mas as mães que querem fazer as coisas desta forma, amamentando naturalmente sem ligar para determinadas pressões sociais que olham mal para uma criança "grande" mamando, muitas vezes se esquecem deste princípio básico que acabei de comentar: que amamentação é coisa de dois. Estas mães geralmente pretendem amamentar "até que o meu filho não queira mais, até ele largar o peito sozinho".

Acontece? Sim, é claro que isso acontece. Desmame natural é isso mesmo. É lindo amamentar até o filho começar largar o peito sozinho. É lindo, mas é duro também, pois geralmente estas mães passam por uma espécie de duelo quando o filho decide não mamar mais (proceso que geralmente demora muitos meses, e quase nunca é de um dia para o outro, salvo situações determinadas com condicionantes específicos).

Significa o final de uma fase especial de união amorosa única ente mãe e filho. É uma despedida, como todas as definitivas, sofrida. E traz uma saudade inmensa do filhote com boquinha de peixe grudado no peito olhando direto no olho da mãe, melancolia do sorriso furtivo com o bico ainda na boca, lembranças daquele mamá sanador após um machucado ou magoa emocional, da mãozinha dele brincando com o nosso colar enquanto mama. O melhor re-encontro após um dia de escola. A maneira mais gostosa de pegar no sono.

De qualquer forma, é lindo pensar que nós, mães, conseguimos respeitar o filho, nos dando -literalmente- a eles, até que ele mesmo não quis mais. As mães que conseguem este tipo de desmame natural geralmente comentam orgulhosas que "amamentei até ele sozinho largar o peito, até ele não querer mais". Lindo.

A outra cara da moeda

Mas e a mãe? O que acontece quando é a mãe quem sente que é hora de desmamar?

Não, não estou falando de dela decidir, racionalmente, que "já deu", ou que "para ele ficar menos dependiente de mim vou parar de amamentar", ou "a pediatra disse que o meu leite já não é tão importante assim e posso desmamar".

Não, não falo de desmame racional, de um desmame dirigido pelo motivo X ou Y, de um desmame programado e controlado, de um desmame por escolha cognitiva. Estou falando de um desmame NATURAL por parte de mãe. Isso tem um nome, e chama "Agitação da Amamentação". Não o desmame (que já tem este nome), senão essa sensação de rejeição da mãe.

Acontece, em muitas ocasiões, que a mãe que amamenta de forma prolongada (geralmente não acontece esta sensação antes do ano e meio, ou dois anos...) começa sentir uma rejeição intensa quando o filho começa sugar o peito dela. É uma força que vem de dentro. Não tem nada de racional. Não é dor. Não é desconforto. É uma sensação muito forte, interna, de rejeição. Sob risco de misturar asuntos aparentemente "nada a ver", creio que vale esta comparação, por se tratar de dois momentos intensos na sexualidade de mulher:

Quando uma mulher pratica o sexo, em plena liberação de oxitocina se sente imensamente poderosa, plena e feliz. Não tem nada melhor nesse momento. Depois de alcançar o clímax, essa oxitocina cai e a mulher sente uma rejeição muito grande se, por exemplo, continuam lhe "cutucando" o clítoris. Não é? É uma sensação de "sai daí AGORA".

Bom, esta Agitação da Amamentação é algo similar. É uma rejeição intensa não ao filho, senão à sucção da mamada. As mães descrevem sensações como as seguintes:

-"Sempre senti muita felicidade e muito prazer quando amamentava, fosse em casa, no banco da pracinha, no frio o no calor, fosse um filho ou o outro. Pois agora, em algumas ocasiões, quando o meu filho mais velho, de 2 anos, está mamando, sinto uma especie de mal humor, como uma irritação. Sinto vontade de lhe dizer: "vai, sai daí". Tadinho, não lhe digo isso, mas tento lhe distrair. Me perturba muito que me falte esse alto astral que empre esteve aí nos nossos momentos de amamentação. Por sorte isso só acontece algumas poucas vezes, não sempre, deve ser quando eu estou mais cansada. Penso que deve ser uma espécie de sinal neuroendocrina para começar pensar no desmame..."

-"É um sentimento como de desagrado, não de dor física... E muita culpa por me sentir assim, porque o meu filho não tinha culpa de nada. Nos ajudou muito combinar o tempo da mamada, como contar até 10 ou até um númer que ele e eu tínhamos combinado".

-"Minha filha já mamava apenas umas chupadinhas antes de dormir, cada dia, e creio que não tinha já mais leite. Ela dizia que sim com os dedinhos, que um pouquinho sim, enquanto mamava, mas a minha sensação de criança mamando com o peito vazio era pouco agradável. Eu sentia falta daquela sensação de peitos cheios, e o alivio e o agradavel que era sentir a minha filha esvaziando eles".

-"Meu filho desmamou com 2,5 anos, coincidindo com o segundo mês de gravidez do meu segundo filho. Comecei sentir esse desconforto, essa sensação esquisita, esse querer que ele terminasse rápido, o medo dele acordar de noite querendo mamar. Pensei que talvez o meu corpo estivesse me enviando um sinal para começar o desmame. Senti uma pena enorme de que um momento tão gostoso começasse virar uma obrigação dseconfortável, não queria ficar com essa lembrança amarga. Comecei fazer do nosso "momento especial" algo differente. Não deixamos de tê-lo, só mudamos mamada por carinhos de outro tipo. Não foi duro em absoluto para ele, mas eu fiquei chorando e com sentimento de culpa várias semanas".


Quando acontece?

Geralmente dsecrevem ter sentido ou estar sentindo esta Agitação da Amamentação algumas mães que amamentam um filho durante uma segunda gestação, ou mães que amamentam dois filhos de differentes idades (em tandem), sentindo esta agitação quando o mais velho mama. Também acontece com mães de crianças maiorzinhas que "ainda" mamam, ou com mães que começaram menstruar de novo. Às vezes elas sentem isso só durante a TPM, outras nos dias que estão menstruando, ou quando estão ovulando... Normalmente é mais frequente quando a mãe está mais cansada ou estressada.

E da mesma forma que tem mães que sentem isso, tem outras que nunca sentiram nada parecido, mesmo amamentando filhos de 6 anos. Quer dizer, a Agitação da Amamentação pode acontecer aos dois anos, aos 5 ou nunca, não tem uma idade na qual isto acontece. Me decidi escrever sobre a Agitação da Amamentação porque se sala pouco disso, e quando acontece com uma mãe, rara vez pensa que "isso faz parte", se sentindo mal, estranha e até culpada. Quase não temos no nosso entorno mães que amamentem de forma prolongada, por tanto estas coisas não são muito cohecidas. E a que conhecemos, muitas vezes não falam disto por sentir que "alguma coisa está errada". Então fica em silêncio, o que não ajuda a normalizar mais uma fase da amamentação, que pode acontecer com outras mães.

Daí chega a culpa

Quando a mãe percebe que em várias ocasiões vem sentindo esta rejeição tão intensa e poderosa quando o filho mama, muita vezes se sente péssima. Como eu disse, geralmente são mães que decidiram amamentar de forma prolongada "até o filho largar o peito". Estão respeitando ele e, derrepente, são elas as que não querem mais ele grudado no peito. Mas não querem mesmo, é uma força intensa que vem de detro para deixar isso bem claro. Como aceitar algo assim, se eles, que são adultas e teóricamente deveriam poder controlar o que sentem e fazem, não conseguem mais amamentar de uma forma gostosa? Isso dói.

Muitas mães consideram que não deveriam estar sentindo isso, que o filho não merece ser rejeitado assim. Quando isso acontece durante uma nova gestação, ou com a chegada do irmãozinho, esse sentimento de culpa se multiplica, pois pode parecer que estamos rejeitando o mais velho em favor do recém chegado, o que para uma mãe é completamente inconcebível.

Talvez ela compreendendo que é a natureza dela falando, agindo, e não o seu coração, poderia ficar mais tranquila ao respeito dos sentimentos dela pelos filhos. isso acontece, tem nome, está registrado e estudado. Não é ela agindo mal, ou sentindo coisas erradas, é uma força muito maior, a do instinto, lhe enviando alguma mensagem. Não cabe a culpa, o amor dela pelo filho mais velho não é menor por sentir isso. Ela pode continuar lhe amando cada dia mais, como até agora, em por isso deixar de respeitar o que o corpo lhe diz.

O que fazer

Lembremos aquele princípio: amamentação é coisa de dois! Da mesma forma (voltando às comparações com outros aspectos da vida sexual femenina) que é quase impossível chegar ao orgasmo ao mesmo tempo que o homem, é quase impossível sentir que está na hora de desmamar ao mesmo tempo que o filho. Às vezes será ele quem decida largar o peito, deixando a mãe com o dificil papel de assimilar aquilo. E outras será a mãe quem sinta que já deu, sempre me referido a uma sensação natural e instintiva, e não a uma decisão racional. Este caso é mais complicado, pois quem fica com o papel difícil é o filho, né? Daí a mãe pode ajudar com recursos de adulto, é claro, para não lhe deixar "largadão".

Onde fica, tantas e tantas vezes, o respeito a nós mesmas? Crianças aprendem por imitação quase tudo na vida. Talvez se lhes ensinamos a nos respeitarmos a nós mesmas, eles apreendam a se respeitar elas mesmas também.

O que fazer, então? Que tal respeitar esse instinto que nos vem tão de dentro quanto aquele que nos fez amamentar em corpo e alma até esse momento? Se o nosso corpo está nos dizendo "chega", por que não lhe escutar agora? Por que priorizar a razão nesta hora? Não é que a natureza é sábia? Então acreditemos nela, confiemos nas razões dela!

Podemos fazê-lo sem deixar de respeitar o nosso filho, que é com certeza o que não queremos deixar de fazer. Podemos ir explicando de uma forma compreensível à idade dele que o peito está cansado nessa hora, ou que a mamãe não está se sentindo bem para amamentar nesse momento... Podemos distrair a criança com outras coisas do interesse dela quando peça para mamar, como outros alimentos (um suco, talvez?), ou brincando com ele, ou lhe oferecendo outras formas de carinho e aconchego, como abraços, coceguinhas nas costas... cada mãe sabe do que o filho gosta e o que pode ser apropriado em cada momento.

Desta forma, de um modo gradual, podemos ir escutando o nosso corpo, respeitando-o, sem também forçar nada brusco com a criança, pois às vezes ela vai aceitar essas outras alternativas, e outras não. E vamos aos poucos. Mas fora culpa quando é o corpo quem nos fala, ta? Escutemos, compreendamos e decidamos :)

Elena de Regoyos
Artigo de MamaÉ
Proibida a reprodução total ou parcial

22 comentarios:

  1. Elena, esse artigo caiu pra mim como uma luva!! Ainda sofro com a culpa... Bjos!!

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    1. Fazia meses que queria escrever sobre isso... Pois é, a culpa é algo que limita tanto, né? Complicado de gestionar, mas gostoso quando se consegue :). Você é uma linda!

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  2. Muito interessante! Estou no quinto mês de amamentação e sofrendo levemente com a introdução de alimentos que se aproxima. Adoro amamentar, mas achei pertinente a orientação de ouvir o nosso corpo.

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    1. Obrigada Bruna! Todo ao seu tempo, né? :) Não sofra antes de começar, continue confiando na sua filha como o está fazendo para amamentar!

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  3. Nossa Elena, como sempre ... seus textos vem no momento exato que preciso lê-los. Desde o fim da minha segunda gestação sinto isso e não entendia, achava que era da gravidez, mas minha segunda nasceu a 10 meses e esse sentimento não passou. Aos poucos e com jeitinho estou conseguindo desmamar a mais velha. Um beijão e obrigada.
    Milena

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  4. Nossa, que ótimo conseguir dar o nome para a sensação que tenho. Estou sentindo isso com frequencia com meu filho de 1 ano e 8 meses, mama uma ou duas vezes na madrugada mas a partir das 6 da manhã é a cada meia hora, eu durmo mto mal e tenho essa sensação de querer sair correndo. Queria amamentar até os 2 anos pelo menos mas vou tentar ouvir mais o que essa sensação quer dizer, obrigada pelo post.

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  5. texto maravilhoso que descreve e entende perfeitamente o que vivencio há alguns meses. A culpa é realmente terrível. Eu não tinha coragem de falar sobre isto com outras pessoas, sentia-me má. Agora sinto-me muito melhor... triste com esta espécie de separação, mas não culpada. Obrigada, Beatriz

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  6. Elena, que prazer encontrar teu blog em minhas pesquisas. Tenho muito desejo em prosseguir com a amamentação, mas confesso que as poucas horas de sono tem me esgotado. Meu filho já tem 1, 2 meses e sempre dormiu muito bem durante a noite, quando foi lá pro 7º mês ele passou a se mexer demais no berço e sempre acorda. Em média 3x por noite. Acorda, mama (mal abre os olhos) e dorme. Durante o dia outras 4x. Ele come super bem os alimentos e às vezes, mama menos durante o dia, mas à noite, parece ser algo extremamente afetivo (se é que posso dizer assim)..

    É possível o neném ter toda essa fome durante a noite? Estou faltando com melhor alimentação sobretudo no horário noturno?

    Uma outra dúvida: inserir uma mamadeira antes de dormir, me assegura uma noite completa de sono pro neném? (tentamos experimentar o leite ninho 1+, mas ele não gostou..)

    Obrigada pelo texto, muito útil!

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  7. Querida, obrigada por ler e comentar :)
    Os nossos filhos precisam da gente de dia e de noite. Quando eles são bebês de meses, além de para se sentirem cuidados, eles precisam mamar por fome mesmo, sim, para não ter hipoglicemias. Depois trata-se mais de fome emocional, o que não é menos importante, com certeza. Eles precisam saber que mesmo no escuro, durante as tantissimas horas que dura a madrugada, estão sendo cuidados e velados. É uma necessidade, não um capricho. Por isso o raro é a criança não acordar! A grande maioria acorda até ao redor dos 2-4 anos, tirando aqueles que foram treinados com métodos traumatizantes como deixá-los chorar sem atenção, ou com tabelas de minutos, sobre cujos efeitos adversos ja´tenho escrito aqui no blog.
    Acreditar que enfiar uma mamadeira neles vai lhes fazer não acordar é um engano no que caem muitas famílias, chegando inclusive a desmamar com esse objetivo. Depois, quando elas percebem que a criança não só não parou de acordar, senão que ainda perderam a ferramenta com a qual conseguiam fazê-lo dormir novamente, é tarde para voltar atrás :(
    Ah, e seu filho é experto demais. O seu leite é docinho, gostoso, vem da mamãe... O leite ninho... Enfim, nada a ver o sabor dele.
    Aos poucos vai ir se desenvolvento neurolôgicamente e ele vai ir acordando menos... Confie. Já leu sobre as fases de sono das crianças, aqui no blog? Esse ai: http://www.mamaedoula.blogspot.com.br/2011/04/o-sono-dos-nossos-filhos-e-as.html
    Beijo e a sua disposição, se quiser, a travÊs dos atendimentos presenciais ou por email (informação em "Atendimentos").
    Elena.

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  8. Elena, muito obrigada por esse post! Saber que isso que sinto tem nome e não sou a única é um alento. Meu filho tem 2 anos e 2 meses e me sinto uma cachorra que quer mostrar os dentes e empurrar os filhotes para que eles não mamem, sabe? (não faço isso! rsrs... mas sinto me assim por dentro).

    Ler esse post fez a culpa dissipar, ele e conversar com as amigas ajudou a ver que preciso mesmo aceitar esse instinto e principalmente: deixar tudo as claras para o meu filhote.

    Obrigada!

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    1. Que bom que o texto te ajudou!
      Muito obrigada por deixar aqui o seu comentário, com certeza a sua experiência pode ajudar outras mães.
      Beijo,
      Elena.

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  9. Elena vim buscar esse texto que tinha visto ha algum tempo mas que na época não acontecia ainda. Em novembro a amamentação começou a ficar complicada... descobri uma possivel sindrome de raynaud (sempre senti incomodo mas nunca pensei que fosse isso), por ter desconfiado de má pega decidi por vez tirar a chupeta e tivemos sucesso! Pensei, agora acaba o desconforto... que nada, continuou. Agora em Fevereiro ela iniciou na escola e só mamava pra dormir, mas essas mamadas eram péssimas para mim, o desconforto tinha aumentado ainda mais. Faz uma semana que conversei com a Luísa e expliquei que estava doendo, e que já não estava muito bom para mim e que talvez fosse hora de parar. Pra minha supresa não houve insistência, ela disse que entendia e que estava tudo bem parar. Eu estava bem decidida mas quando vi essa reação confesso que o sentimento de desmame me pegou, me senti fraca, e senti como me sinto em cada um dos nossos momentos mais intensos, nos momentos de rompimento. Acho que aqui o desmame aconteceu na mesma época para nós 2 se não ela não aceitaria né? É assim mesmo? Obrigada pelo texto! Evellyn Luz

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    1. Oi Querida! Tem cara de ser isso mesmo, né? O que não quer dizer que não seja dificil. Como você falou, é um rompimento, uma despedida. Despedida de algo muito especial. Faça(m) seu duelo com amor, sinta todo o que precisar sentir. Parabens pelo caminho andado! Beijo Evy!

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  10. Elena... tenho passado os últimos dias com uma angústia... porque meu pequeno de 1 ano e 10 meses em alguns momentos, que eram os típicos de receber ainda um pouquinho do peito, tem começado a rejeitá-lo.
    Acho que é uma sensação de rejeição que sinto e por outro lado, preocupação com algo errado que possa estar acontecendo... pois eu e o pai dele nos separamos quando tinha um ano e ultimamente tenho andando muito nervosa com a presença tão intensiva do pai dele... inclusive, de modo que tenho a sensação que mal tenho conseguido ficar com meu filho. Trabalho o dia todo, e a noite, no pouco tempo que ele está em casa o pai chega e, nessa hora, o filho só tem olhos pra ele. Isso já era de praxe e não me incomodava, já q a um tempinho atrás se intercalavam dias q ele estava com dias q não estava com o bebe. Então, nos dias que eu estava sozinha com o bebe, as coisas ficavam tranquilas e tudo bem.
    Li em outro lugar na internet, sobre rejeição por afastamento prolongado da mãe... não sei se isso é coisa da minha cabeça...
    Tem alguma opinião pra me dar?
    Muito obrigada...

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    1. Querida... dificil te dar uma resposta pronta.
      Tudo o que você menciona poderia ter a ver, sim...
      Tenta resgatar momentos de intimidade com o pequeno, sem forçar para ele mamar, sem insistir... Momentos gostosos em que ele curta sua presença e seu contato. O momento de ler uma historinha, na cama, por exemplo, fica sem a parte de cima do pijama e veja se ele se motiva de novo...
      Beijo!

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  11. Elena, sua linda! <3
    Obrigada por este texto.

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    1. Eu que agradeço Leticia!! Vindo de você com mais motivo ainda. Sinto-me super elogiada! Beijão de uma admiradora das suas idéias e textos ;)

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  12. Elena, muito obrigada por este texto!
    Conseguiu nomear o que eu estava sentindo e não estava conseguindo me entender.
    Gratidão!
    Um beijo!
    <3

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  13. Elena, mandei meu bebe pra casa da minha mãe ele ainda mamava tinha apenas 10 meses depois de uma semana fui busca-lo quando ele me viu ele não me reconheceu não quis mais mama e ate hoje ainda me rejeita como se eu fosse uma estranha vc pode me dizer se sabe de algum caso parecido com o meu estou ficando maluca com essa culpa de ter agido assim com ele.

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  14. Elena,obrigada por compartilhar este post,me sinto muito indentificada com oo que escrevestes e sozinha. É bom saber que hay outras mulheres que sentem o mesmo!
    Bj,
    Marília

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