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martes, 19 de julio de 2011

"Dois peitos e três bocas… Ai se eu tivesse uma terceira mama!” / Entrevista a uma mãe que amamenta as suas filhas gêmeas e a uma terceira filha em ‘tri-tandem’

Muitas vezes as mães que amamentam sentem-se questionadas (inclusive por profissionais da saúde) sobre se elas “terão leite suficiente”, ou se elas “amamentam por um tempo excessivo”. Também, alguns mal informados consideram uma aberração amamentar um filho estando grávida do seguinte, ou mais além: amamentar dois filhos em ‘tandem’ (continuar amamentando o mais velho e também o bebê que chegou depois). Muitas poucas pessoas, também, têm coragem de tentar um aleitamento exclusivo quando elas têm filhos gêmeos (desinformação, falta de confiança, preguiça ou pressão social?). Lamentavelmente esta falta de confiança própria e alheia na nossa capacidade de criar os nossos filhos tem feito e faz muito dano às mães que sim, teriam coragem e quereriam tentá-lo. Mas quase ninguém tem referências, nem conhece casos que a estimulem a tentá-lo.

Em esta entrevista, uma mãe de três filhas –duas delas gêmeas- quebra todos os tabus da melhor forma possível: relatando a sua experiência. Tenho certeza de que vai ajudar a muitas mulheres em casos similares, e inclusive servira para abrir as nossas mentes, porque aquilo que para muitas pessoas seria uma “loucura”, para ela –uma mulher normal- é o mais natural, é a sua rotina diária e, simplesmente, é como as coisas têm saído naturalmente.

(Traducção de MamaÉ da entrevista original em espanhol, também realizada por MamaÉ)

Que conhecimentos de aleitamento materno você tinha quando ficou grávida das suas duas filhas mais velhas?

Eu tinha me informado através de revistas e, sobre tudo, pela Internet.

Ninguém ao meu redor tinha amamentado por mais de dois meses, e eu não conhecia nenhuma pessoa que soubesse sobre este tema. As pessoas ao meu redor só se baseavam em falsos mitos. Era uma coisa que eu sempre pensei que gostaria de fazer, eu tinha certeza que o aleitamento materno era o melhor.

Você pensou que amamentaria as gêmeas? Tinha confiança na sua capacidade para amamentar duas crianças ao mesmo tempo e de forma exclusiva?

Quando eu soube que estava grávida, procurei informação sobre aleitamento e os começos do mesmo. Mas quando eu soube que se tratava de uma gravidez múltipla, depois de passar vários dias surpresa comecei procurar tudo o que eu podia sobre amamentação em partos múltiplos, ler experiências de outras pessoas. Eu queria saber quais eram os problemas mais comuns no começo da amamentação e as suas possíveis causas e soluções, porque eu já imaginava que, chegada a hora, eu não ia ter muito tempo para procurar informação.

Uma vez com as meninas no colo, como foi para você a experiência da amamentação?

No começo tudo era novo. Eu não tinha experiência e surgiam muitas duvidas, mas eu tinha a idéia clara de que eu queria amamentar as duas.

Você teve alguma dificuldade para amamentar as gêmeas? Nesse caso, como você conseguiu resolvê-la?

Nos primeiros dias uma das duas não pegava bem o bico, e como não tive ajuda e nem informação no hospital, acabei dando mamadeira para ela. Uma vez em casa, pedi para o meu marido comprar uma bombinha para tirar leite, e umas conchas, para ver se ela pegava melhor o peito assim. Aos poucos eu fui tentando dar o peito sem as conchas e finalmente acabei por não usá-las mais, porque não precisava mais delas.

Como eram as mamadas com elas?


Com o traveseiro de aleitamento
Era muito cansativo, porque cada mamada durava mais ou menos 45 minutos. Primeiro eu colocava uma menina, depois a outra... e sem perceber já era a hora da outra mamar. Aos cinco ou seis dias depois do parto, numa manhã as duas meninas choravam ao mesmo tempo e com a ajuda do meu marido e uma almofada de aleitamento, conseguimos colocar as duas ao mesmo tempo no meu peito. Bendito dia!! Desde aquela vez, eu coloquei as duas desse jeito praticamente para todas as mamadas. Dessa forma elas se sincronizaram um pouco e começamos andar menos cansados.

Depois eu consegui achar uma forma de posicionar as duas sem ajuda... Às vezes só uma resmungava, mas mesmo assim eu colocava as duas, porque sabia que dali a pouco a outra iria pedir para mamar.

O que você responderia para quem pensa que amamentar gêmeos é uma maluquice, uma complicação?

Eu tenho encontrado com muitas pessoas que falam essas coisas, que me chamam de louca por ter tentado, que isso é muito desgastante para mim. Mas eu acho, sinceramente, que se tratando de ter um bebê, tudo é desgastante no início, né?
Porém, eu acho que poder amamentá-las, em qualquer momento e lugar, sem ter que me preocupar por lavar, esterilizar, preparar mamadeiras, aquecer água e ter que ir carregada de todo tipo de utensílios, realmente é muito mais confortável e prático.

Como você se virava fora de casa se elas queriam mamar?


Com almofadas fora de casa
Claro que, com duas bebês, sair à rua era muito cansativo e eu sempre tentava dar de mamar para elas antes de sair, e tentava voltar pra casa antes da próxima mamada, e assim poder colocar as duas ao mesmo tempo. Mas se eu percebia que não iria conseguir chegar em casa ou na casa de alguma conhecida, então eu dava de mamar primeiro para uma, e depois para outra, antes que elas começassem chorar.

No começo eu tinha a sensação de que sair à rua era uma verdadeira odisséia, mas depois as coisas ficaram mais fáceis, pois você vai pegando a “manha” com a situação e os imprevistos.

As meninas foram crescendo... o que você destacaria do aleitamento depois, quando elas já comiam outros alimentos, caminhavam, falavam?

Eu, no começo, era como muitas, que pensava em só tentar amamentar, não tinha me colocado uma meta específica, a idéia era “até quando eu puder”. As meninas foram crescendo e continuavam mamando, e eu comecei procurar informação sobre aleitamento prolongado, experiências. Também entrei em contato com uma associação de aleitamento da minha cidade (ABAM: Associació Balear d´Alletament Matern).

Elas mamavam, já começavam se colocar em meu peito sozinhas, pediam com gestos, depois com palavras. Sinceramente, é uma experiência maravilhosa!! Porém, eu recebia muitas críticas e suportava comentários a respeito dessa atitude. Graças a Deus eu tinha certeza do que fazia e contava com o apoio do meu marido, para quem eu ia explicando todas as informações e experiências ao respeito que eu ia encontrando.


ABAM, informações da internet, o seu marido... Mais algum apoio ou fonte de informação?

Eu achei a lista de LLL (La Liga de La Leche), que foi um grande apoio e me ajudou muito. Comecei contatar outras mães que tinham filhos da mesma idade ou maiores que as minhas gêmeas, e continuavam mamando. O fato de estar em contato com mais mães na mesma situação te faz sentir que você não é um “ET”, que é uma coisa normal, e ajuda muito para poder continuar, apesar dos comentários de pessoas conhecidas e de outras que eu encontrei.

Amamentando gêmeas durante a seguinte gravidez


Quando você decidiu ficar grávida de novo, qual era a idade das gêmeas?

Elas tinham mais de 3 anos, e fizeram os 4 anos apenas uns dias depois do parto.

Você pensou em algum momento desmamá-las ao ficar grávida?

De jeito nenhum. Para mim está claro que essa seria uma decisão delas.

Em muitos casos, as mães que continuam amamentando durante uma gravidez posterior relatam que os seus filhos já não mamam tanto, e inclusive muitos se desmamam. Como foi o aleitamento delas nesta fase?


Pois é, eu sempre ouvia isso, mas no nosso caso não foi assim. Elas seguiram mamando, mesmo sentindo que já não saia tanto leito quanto antes. Eu perguntei varias vezes para elas se saia leite, e elas falavam que sim, mas eu já sabia que era só colostro, pois durante o segundo semestre isso acontece, o corpo vai se preparando para o novo bebê. Outras vezes eu perguntava sobre o gosto do leite, mas elas falavam que só variava a quantidade, mas não o gosto.

Ainda assim, eu as mamadas foram mais curtas, porque eu tinha algumas dores nos mamilos.

Então, você teve dor nos mamilos? Algum outro incomodo como contrações prematuras?

Dor sim, desde o primeiro momento. De fato, isso foi o que me fez perceber que eu estava grávida de novo. E as dores ficaram na gravidez inteira, principalmente no começo das mamadas, depois ia ficando menos doloroso, até chegar desaparecer.

Quanto às contrações, eu as notei desde o começo da gravidez, mas acredito que não fossem pelo aleitamento, já que na minha primeira gravidez eu também as notava, e acredito que em outras gestações as coisas ficam mais perceptíveis do que antes, já que você está mais consciente de tudo.

De fato, a minha terceira filha nasceu quase na 42ª semana, em absoluto foi prematura.

Alguém, médico ou não, te orientou a deixar de amamentar durante a gravidez? Se sim, por que você não deixou? Com que informação ou apoio profissional ou pessoal você contava?

O médico não me disse nada, porque eu nem falei para ele. Eu estava tranqüila e bem informada. A parteira do meu centro de saúde também sabia, mas não falou nada, porque uns meses antes ela tinha feito um curso de aleitamento para profissionais, no qual eu também participei, e já sabia que não é contra-indicado em uma gravidez normal e sem risco. Antes desse curso, ela indicava o desmame às grávidas.

Eu estava bem informada tanto pela Associação de Aleitamento, pela LLL, pela experiência de outras mães e pela minha participação em congressos sobre amamentação, além de tudo o que eu já tinha lido na internet.

Você preparou às meninas de alguma forma para a chegada da irmãzinha e a necessidade de que compartilharem o peito da mamãe com ela?

Sim, claro. Desde o começo eu tentei integrá-las a evolução da gravidez, e fazê-las compreender que o bebê só pode comer mamando no peito, e como elas já comem outras coisas, teriam que compartilhar e até dar prioridade ao bebê na hora de mamar.

E chegou a bebê: dois peitos, três bocas...

Como foi a chegada da sua terceira filha? Como foi o começo do aleitamento?


A chegada da nossa terceira filha foi muito especial. Ela nasceu em casa, com as minhas filhas presentes, pelo que elas têm vivido todo de forma muito direta. O parto foi na água. Por causa da água quente e os sangramentos, eu sai da água e fui para a minha cama. Aí ela pegou o peito imediatamente, sem problema nenhum.


Como você se sentiu ao ter de novo uma recém nascida mamando no peito?

Foi maravilhoso. Além de tudo, eu já não tinha medos, nem dúvidas sobre o aleitamento materno. De fato, com as minhas gêmeas tínhamos em casa mamadeiras caso elas “ficassem com fome”. Desta vez não, eu estava tão informada e segura que nenhuma mamadeira entrou em casa, porque agora eu sei que não preciso delas.

Você experimentou algum tipo de sentimento contraditório ao dar de mamar à bebê e, ao mesmo tempo, às duas maiores?

Sentimento eu acho que não. Mas é verdade que em alguns momentos de muito cansaço me dá um pouco de preguiça e preferiria que elas não mamassem. Mas elas só mamam na hora de dormir e quando acordam, então não é tão duro. Algumas noites, quando elas têm que ir dormir e coincide com o momento em que a pequena tem fome ou sono, não posso acompanhá-las e fico com a menor. Aos poucos vão levando melhor toda situação.

Duas mamas, três filhas… Como você se organiza com as três para mamar?

Hehehehe, eu penso nisso muitas vezes: dois peitos e três bocas. Ai se eu tivesse uma terceira mama!!

Eu vou me organizando segundo a coisa vai surgindo. Às vezes primeiro a pequena e depois elas duas, e outra, enquanto a pequena esta mamando, as grandes vão se intercalando no outro peito. Inclusive eu tinha a idéia de doar leite ao banco de leite materno da minha cidade, mas por enquanto não posso por falta de tempo (não de leite!!).

Pergunta imprescindível: você tem leite suficiente para as três meninas? Como você consegue que não falte alimento para a pequena?

O peito produz tanto leito quanto seja demandado a ele, não é? Então, é claro que eu tenho leite suficiente.

De fato eu já tenho comprovado que, como os especialistas dizem, o leite não acaba nunca (como uma amiga diz, “o leite é infinito”). Às vezes a pequena está um tempinho resmungando porque não sai leite, ou sai muito pouco, mas depois de um tempinho sugando, sai de novo e ela volta a mamar com força. Isso fica mais evidente com as maiores, já que elas mesmas têm explicado isso para mim, que às vezes não sai mais, e depois de um pouco sai de novo, e elas mesmas ficam estranhadas e explicam para mim.

Mas voltando à possível falta de alimento da pequena... A melhor prova é ver que ela, só com dois meses, já pesava 6,710 kg, e todas as pessoas ficam impressionadas do fato de que ela esteja assim só mamando no peito. Por tanto é evidente, não falta alimento para ela.

De novo pergunto para você... Algum profissional tem falado para você para desmamar as grandes para priorizar a pequena? O que você opina ao respeito?

Ninguém tem falado para mim disso, mas porque eu nunca falei sobre o tema. No meu centro de saúde, tanto o pediatra quanto a enfermeira, não são pró-aleitamento materno.

Com as gêmeas eu tive que escutar várias besteiras da boca deles, principalmente sobre o aleitamento prolongado, por esse motivo prefiro não falar com eles deste tema, porque eu já sei o que iriam me dizer, pela pouca informação que eles têm sobre aleitamento materno. Considero incrível que a AEP (Associação Espanhola de Pediatria) indique umas coisas, e que muitos pediatras digam o contrário.

Você acha que o fato de não ter desmamado as maiores têm ajudado em parte na hora da chegada da bebê?

Na realidade, não sei o que dizer. Eu tenho lido que as mães que já têm um bebê enquanto amamentam outro maior, o pequeno geralmente ganha peso de forma mais rápida. Em nosso caso, é exatamente o que esta acontecendo. Aparte disso, também ajuda em quanto ao fato de eu ter vivido esta experiência, que tão poucas pessoas vivem.

E você, como você leva este aleitamento em tri-tandem (três filhos amamentados ao mesmo tempo), tanto física quanto emocionalmente?

Eu o levo bem, como já falei. As maiores basicamente mamam só na hora de dormir e ao acordar. Se demandarem ao longo do dia, depende de como eu me sinta, elas tomam um pouco, o senão eu peço para elas esperarem até a gente ir dormir.

É verdade que tem momentos muito cansativos. Com cansaço e sem vontade, muitas vezes elas parecem compreender. Outras vezes, se elas estão cansadas e com sono, tudo pode virar uma “bomba”, mas ao final vamos saindo bem as quatro.

Nesta altura, você já deve ser toda uma especialista em aleitamento materno

Hehehehe... Pois é, imagino que sou, sim.

Sempre que eu posso tento ajudar as minhas conhecidas com bebês, e me coloco à disposição se elas precisam de ajuda. Mas às vezes, elas não me pedem ajuda quando estão precisando .. acabam me contando depois, quando o problema já passou , e muitas recorrem às mamadeiras, coisa que me entristece, já que a maioria de vezes isso acontece por falta de informação e por não pedir ajuda na hora certa, e principalmente pela falta de confiança em si mesmas.

Também, de forma pontual em ABAM, ajudo a mulheres grávidas de gêmeos, explico a minha experiência com as minhas gêmeas.

Imagino que terão existido e existem momentos duros ou de cansaço, com que apoios você conta em essas horas?

Existem, sim. Nestes casos eu sempre tive o apoio do meu marido, que tem sido fundamental. Obrigada “papi”.
E, como não, tenho minhas amigas e outras mães por perto, através da internet criamos um bonito grupo (VLT: Vila La Teta), e apoiamos umas às outras em momentos de necessidade. Obrigada Tribo!

Até quando você pretende continuar amamentando as suas três filhas?

Não tenho um limite marcado. O tempo elas decidem. Mas eu sei que eu vou ter que continuar agüentando comentários desagradáveis de muitas pessoas. Não é que eu me importe muito com isso, já que estou acostumada a ignorá-los, eu sei que é fruto da ignorância sobre amamentação, mas me preocupa, sim, que possam dizer alguma coisa às meninas diretamente, e que isso possa influenciá-las de alguma forma.

No dia de hoje, qual é o seu sentimento relativo à sua experiência com a amamentação?

Acredito que é a melhor experiência da minha vida. Muitas vezes desgastante, mas que não mudaria por nada. Tomara que todas as mães do mundo pudessem desfrutá-lo. Sem dúvida, parir as minhas filhas e podê-las alimentar com meu leite... Eu acho que agora sei que este é o sentido da minha vida!

(Obrigada a Renata Olah pela supervisão da tradução ao português!!)

Entrevista de Elena de Regoyos para MamaÉ
Proibida a reprodução sem autorização
 
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6 comentarios:

  1. Que história linda! E nos ajuda a tentar cada vez mais confiar em nós mesmas e nos nossos instintos (o que, para mim, é MUITO difícil ainda).

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  2. É lindo demais, sim!! E ela é uma mãe tão normal... imagino que as pessoas poderiam ter uma imagem meio esquisita de uma mãe que faz uma coisa assim de "fora do comum", mas quem conhece ela vê que não que é uma mãe como qualquer outra... ou talvez não ;)

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  3. Eu não sei desde quando é incomum dar de mamar no peito. Acho que na década de 70 para cá que as mamadeiras vieram com toda força, como se o leite da vaca fosse o mais indicado para os bebês humanos. Eu mesma mamei até os 4 anos de idade, e me lembro disso. Eu amamentei estando grávida mas meus filhos (tenho 3 mas não são gêmeos)decidiram parar quando eu estava em volta do 5º mês (talvez pela mudança na quantidade ou sabor). Acho incrível como algo tão natural e fisiológico cause tanta polêmica e como há tanta desinformação sobre o assunto, ainda bem que algumas pessoas estão empenhadas em esclarecer as mulheres porque dependendo da maioria dos obstetras e pediatras toda criança nasceria via cesariana e já com uma mamadeira na mão.

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  4. Oi, eu estou gravida de 12 semanas e 2 dias. e tenho uma bebe de 10 meses, eu quero muito continuar amamentando, mais varios medicos ficam se contra-dizendo. Um diz sim, outro diz não e eu nao sei em quem confiar!

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  5. Minha esposa não quer dar de mama para as duas ao mesmo tempo ela fala que se uma engasgar ela não vai consegui cuidar e tambem não quer acostumar as duas mama ao mesmo tempo será que ela ta com razão

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    1. Bom, só o fato dela amamentar as duas já é um grande passo. Não tem "certo" ou "errado", tem "como eu me sinto confortável". Se ela, por enquanto, não se sente segura amamentando as duas ao mesmo tempo, não tem por que forçar o contrário. Talvez com o tempo ela vai se sentindo mais a vontade e se sente com mais confiança para testar novas opções.
      Parabeniza ela da minha parte por amamentar as duas! Deve estar sendo uma maravilhosa experiência... Com certeza, também cansativa, mas é lindo, e com o passar do tempo vocês vão se enorgulhar tanto desta escolha!
      Parabens aos dois e contem comigo para qualquer dúvida. beijos!

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