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sábado, 30 de enero de 2016

Amarração canguru nas costas, passo a passo e videos


1. Com a coluna inclinada, porem sem corcunda (bumbum para fora, coluna cóncava), coloco o bebê/criança bem centrado no meio das minhas costas, a altura ideal seria com o bebê conseguindo apoias a cabecinha dele na nossa zona cervical.

2. Espalho o tecido deixando a borda superior na altura das orelhas do bebê/criança, levando o resto do tecido bem esticado para baixo. Outra alternativa é levar o bebê para as costas com o tecido já colocado sobre ele.

3. Com o que sobra de tecido embaixo, faço um bolso/assento desde atrás de um joelho até atrás do outro joelho, e travando o tecido entre o corpo do bebê/criança e o meu proprio corpo, para que o bebê fique bem seguro e não caia por baixo. 

4. Levo ambas faixas de tecido encima de cada um dos meus ombros e me aseguro de que o bebê já está na altura confortavel. Se ele ainda está baixo, puxo das alças para cima com uma mão, enquanto com a outra empurro a modo de elevador do bebê para cima. E sem soltar ambas alças, de forma que elas segurem o peso do bebê, já posso ficar vertical (senão o bebê não vai nos deixar ajustar pois tentará se verticalizar, se afastando das nossas costas).

5. Segurando entre os joelhos firmemente uma das alças, começo ajustar a outra, esticando preguinha por preguinha o tecido desde a cervical do bebê até a parte sacro-lombar dele aproximadamente. O restante de tecido, que se corresponde com a parte que está fazendo a bolsa/assento, eu não puxo co força, apenas elimino frouxos e coloco essas pregas finais embaixo do resto de tecido, lá no meu ombro, para evitar que o bolso se desfaça. Essa parte é muto importante. O tecido da alça ficaria, portanto, como dobrada pela metade, sendo que a parte que segura o assento, bumbum e joelhos fica embaixo do resto.

6. Dou um par (não enrolo como um parafuso todo o tecido!) de enroladas nessa alça para ela não perder tensão, e a seguro entre os joelhos firmemente. Agora ajusto também a outra alça, da mesma maneira.

7. Com as duas alças ajustadas, as levo para trás por baixo dos meus braços a modo de alças de mochila.

8. Posso terminar fazendo dois nós embaixo do bumbum do bebê/criança, ou se ainda sobra bastante tecido, levo ele para a frente de novo (agora por bauxo das pernas do bebê) e amarro firmemente na inha cintura, ou no peito a modo de acabado tibetano (ver vídeos no canal de youtube de "mamaememima").

Videos da amarração:




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Elena de Regoyos para www.mamaememima.com

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Como montar o Sling de argolas?

1. Coloque as argolas no ombro e leve o tecido sem enrolar por suas costas até as argolas, na sua frente.

2. Passe o tecido de baixo para cima olá duas argolas, e depois de cima para baixo na argola de baixo.

3, 4 e 5. Comece a organizar o tecido nas argolas de forma que nenhuma prega de tecido fique encima de outras, senão que estejam todas uma do lado da outra, e as bordas do pano bem situadas nos extremos.

6. Verifique que tem espaço suficiente para acolher o bebê no pano, sem ser demasiado. A referência seria o osso mais alto do nosso quadril.

Seu Sling está pronto para colocar o bebê!

Elena de Regoyos para www.mamaememima.com
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Como usar o Sling de argolas?

1. Verifique que o tecido está bem organizado nas argolas, e que temos espaço suficiente para acolher o bebê no pano, sem ficar sobrando demasiado (a referência é o osso mais alto do quadril).

2. Pegue o bebê na posição fisiológica de sapinho ou côcoras, enrolado.

3. Passe os pezinhos dele por dentro do pano até eles sairem por baixo. Siga mantendo o bebê enrolado na posição fisiológica.

4. Coloque o pano como uma corda desde um joelho até o outro joelho do bebê, deixando cair o bumbum mais baixo, de forma que o bumbum impede de ver o pano lá embaixo (bebê segue acocorado).

5. Com o bebê bem posicionado, localizamos a borda superior do tecido e a abrimos até a altura das orelhas para o tecido, bem esticado, dar suporte a todas as costas, inclusive ao pescoço.

6. O pano sobrante embaixo irá fazer uma bolsa/assento entre o bebê e o nosso corpo. Isso o impede de cair por baixo. Os joelhos precisam estar mais altos que o bumbum.

7. Ajustamos o pano nas argolas, preguinha por preguinha, começando pela borda que ajusta a cervical do bebê, até passar apenas um dedo nosso entre o tecido e o pescoço do bebê.

8. Seguimos com as demais pregas, ajustando todo o pano de forma que não fiquem frouxos nas costas do bebê, até chegar na última borda, que vai segurar os joelhos do bebê mais levantados que o bumbum (côcoras).

9. Verificamos que as argolas ficam altas, perto do nosso ombro, o pano sem frouxos e bem tensionado, o bebê a altura dos nossos beijos e na posição fisiológica de côcoras ou sapinho, com o peso no bumbum, os joelhos mais altos (perninhas formando um "M) e a coluna arredondada em forma de "C".

Elena de Regoyos para www.mamaememima.com
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sábado, 9 de enero de 2016

Saiba mais sobre os diferentes tecidos dos wraps a venda em MamaÉ

Vamos entender um pouco mais sobre as caraterísticas dos diversos tecidos com que são confeccionados os wraps a venda em www.mamaeemmima.com:
Wrap de linho + viscose
Wrap dryfit 100% poliamida
Wrap malha fria (poliamida + elastano)
Wrap cotton
Wrap sarja cruzada Jenipano

-LINHO + VISCOSE: o linho é um tecido natural, até bem pouco tempo atrás considerado "de luxo", proveniente do leno, conhecido no mercado têxtil por sua alta durabilidade (se traduz em bom suporte na hora de carregar bebê) e capacidade de transpiração, resultando em um Portabebê ideal para os climas quentes. O linho pode ser um tecido algo rígido ao começo, porém com o uso ou uma doma mais intensa no começo, logo ele fica macio e nos permite nos aproveitarmos das outras muitas vantagens que oferece.
A viscose (tecido produzido a partir de madeira de arvores processada) lhe aporta suavidade, com o que temos um tecido ideal para qualquer idade!
Pode ser usado desde o primeiro dia até os 15kg, permitindo qualquer amarração salvo a preamarrada, que está limitada só a wraps elásticos. Para crianças maiores, resulta mais confortável com amarrações de mais de uma camada.

- MALHA FRIA: 97% poliamida (hipoalergenica, alta capacidade de troca de humidade e temperatura) e 3% de elastano que lhe outorga a possibilidade de uso com preamarrado. Muito fresco e apto para entrar na água com ele (piscina chuveiro...), seca bem rápido. Funciona bem até os 12kg. Preferentemente com amarrações de mais de uma camada, como todos os elásticos.

-DRY FIT POLIAMIDA: O tão conhecido tecido "furadinho", feito em poliamida: transpiravel e muito fresco, gostoso ao contato com a pele e com ótimo suporte, a diferença do poliester todas estas caraterísticas. Sem elastano, resulta em um wrap considerado semi-elástico, que permite também fazer preamarrações. Apto desde o primeiro dia até os 15 kg, o preferido das famílias mais calorentas. Preferível usar também com amarrações de mais de uma camada.

-COTTON: 93% algodão e 7% elastano. O preferido de muitas famílias por seu aconchego e gostosura ao toque. Suave, acolhedor, parece um segundo útero. Ideal para os primeiros meses. Por volta dos 8-10kg começa resultar mais confortável um wrap tecido com mais suporte, ou já passar a portabebês mais práticos adequados a bebês grandes, como as mochilas ou mei tais.
A grande vantagem é que permite fazer preamarrações, o que significa, no caso de muitas famílias, o início ao babywearing, pois de outra forma não teriam "coragem" de tentar. É preferível usar ele com mais de uma camada. No verão pode resultar muito quente.

-SARJA CRUZADA DE ALGODÃO: 100% algodão e com diferentes tamanhos dependendo das suas amarrações preferidas. É um tecido desenvolvido nos anos 70 na Alemanha por engenheiros têxteis da marca DIDYMOS - Das Babytragetuch, oferecendo alto suporte pelo tipo de trama, junto com muita maleabilidade para se adaptar as curvas e movimento de bebê e adulto durante o carregar. Apto desde o primeiro dia até "sempre" (ideal não carregar mais de 18-20kg no proprio corpo). Dependendo do tamanho, podemos fazer qualquer tipo de amarrações, salvo as preamarracoes, que são só adequadas com elásticos ou alguns semi.

Elena de Regoyos para www.mamaememima.com
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É necessário aprender tantas amarrações para carregar um bebê?

Estes dias me questionaram sobre a (des)necessidade de conhecer ou fazer diferentes amarrações para carregar um bebê.


Lógico que saber "jogar" com o wrap sling de variadas maneiras não é em absoluto uma questão de ser mais ou menos mãe, como colocaram na conversa comigo. De modo algum.

Carregar um bebê no pano é, primordialmente, e além de uma arte ("de muitas e diferentes culturas", como minha querida colega Ivana da Silva diz), um puro ato de amor, de aconchego, que acompanhado de praticidade, faz da nossa vida de mãe puêrpera algo mais gostoso, agradável, fácil, prático e saudável. Damos ao bebê o contato que precisa, enquanto ganhamos em praticidade e conforto.

E para isso NÃO precisamos saber muitas amarrações. Precisamos, "apenas", saber a posição fisiolôgica de um bebê em suas diferentes fases de desenvolvimento, e como fazer para respeitá-la com um carregador ou porta-bebê, para não interferir nem prejudicar. Sem nos esquecermos da segurança e da nossa saude também, a do adulto que carrega.

Então, por que eu aprendo, pratico e posso ensinar várias amarrações? Bem, assim o vejo eu, Elena, mãe de três, assessora, produtora e formadora de assessoras de carregar bebês no Brasil. Em definitiva assim o vejo eu, Elena, que sou, além de usuaria, uma profissional do babywearing:

-Carregar, para mim, além de ser algo delicioso que me permite desfrutar do contato e do vínculo com meu bebê/criança de maneiras únicas, é uma paixão. E como tal, me aprimoro, a desfruto, a saboreio, a melhoro, a exibo, a compartilho, a estudo.

-Carregar é também minha profissão. Não quero e nem posso me conformar com um mero conhecimento de usuaria básica, sendo uma profissional da área, e formadora de profissionais. Preciso testar quantos mais tecidos, amarrações, tamanhos de bebê, melhor, para saber orientar com verdadeiro conhecimento de causa.

-Tem amarrações mais frescas, para os dias quentes.

-Tem amarrações com mais passadas/camadas de tecido, para bebês ou crianças mais pesados, que precisam de um suporte mais firme.

-Tem amarrações de lado, para o bebê poder olhar o mundo quando, ai pelos 3 meses, começa ficar mais curioso, deixando também minha frente mais livre para usar meus braços (preparar um café, escovar meus dentes, atender um filho mais velho, etc).

-Tem amarrações de costas, que deixam todo meu campo de visão e ação frontal livres, isso é mais confortável, e também mais seguro (menos risco de tropeçar e cair com todo meu peso sobre o bebê, por exemplo).

-Tem amarrações de costas mais altas, que permitem o bebê ir vendo todo por cima do meu ombro, o que ele adora.

-Tem amarrações que acabam no peito, sem prender ou apertar minha cintura. Para mim, que tenho uma diastase abdominal e o assoalho pélvico delicado, isso é mais confortável. Assim como para mães gestantes com filho de colo, por exemplo.

-Tem amarrações que podem ser feitas com panos improvisados a nossa disposição no dia a dia: cangas de praia, pashminas... cheguei usar até uma blusa de frio um dia, a modo de podaegi (carregador coreano).

-Tem amarrações que, simplesmente, acho lindas, e como o carregar tem virado parte do meu atuendo/vestiario diario, às vezes as prefiro apenas por isso: porque são lindas, da mesma forma que escolho um sapato e não outro, ou um penteado.

-Tem amarrações que minha filha prefere, e depois passa a gostar mais de outras, que lhe permitem mais movimento, ou mais aconchego, dependendo da idade, estado de ánimo, cansaço, etc.

A lista poderia seguir.

Carrego meus filhos diariamente nos primeiros meses e com muita frequencia nos primeiros anos também. É algo diario, é um esforço para meu corpo. Se não é bem realizado, ou me detono, ou desisto.

No dia a dia tenho diferentes necessidades. Se não sei usar o pano de diversas formas, estou limitada.

Saber usar os panos de diversas formas para carregar meus filhos não é exibição, é uma arte que me traz momentos deliciosos. De conforto, de saude (minhas costas agradecem quando é bem usado), de vínculo, de segurança.

Usá-los de qualquer forma, sem um ajuste adequado, ou com menos camadas das que esse tecido - mais fino- pede, ou mais baixos deslocando meu centro de equilíbrio, me da dor de costas, me transmite insegurança pois sinto meu filho mal sustentado, desconfortavel.

Poderia carregar com uma única amarração?
Obvio que poderia. Desde o primeiro dia até os 4 anos se quiser, com o mesmo pano e a mesma amarração. Da mesma forma em que eu poderia preparar as batatas sempre cozidas em água e sal (no final das contas, ficam prontas, são boas, nutritivas e enchem a barriga), mas prefiro às vezes assar elas, outras fritar, fazer purê ou temperá-las de diversas maneiras. Eu, Elena, prefiro. Poderia me limitar a cozinhar e ensinar a cozinhar, sendo chefe de cozinha, batatas cozidas em água e sal? Estaria eu sendo profissional que esperam que eu seja?

Se eu posso aprender amarrações mais confortaveis, ou lindas, ou práticas, para as diferentes fases dos meus filhos, estações do ano (calor, frio...), gosto estético ou necessidades eventuais minhas ou dos meus filhos, eu agradeço, pois como em todo: quantas mais opções, melhores resultados.

Você não está obrigada a aprender mais de uma amarração. Nem sequer está obrigada a aprender uma só. Pode carregar seu filho nos braços diretamente, para ele será ótimo. O que ele precisa é de contato. Desfrute-o da forma que mais amor, saude, segurança e conforto lhes traga!

Elena de Regoyos para www.mamaememima.com
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Como conseguir um bom assento no carregador de pano?


1. Sente o bebê no wrap, antes de abrir o tecido, com ele feito uma corda de joelho a joelho para o bebê sentar bem.


2. Abra bem o tecido até a altura das orelhas. Bebê provavelmente ainda com coluna mais esticada. Passe sua mão embaixo do bebê, entre ele e você, para pegar todo o sobrante de tecido la embaixo do bumbum e puxar dele, de forma que faça um assento.

3. Ao mesmo tempo que puxa do tecido, o quadril do bebê vem basculado para a frente, de forma que comece a se arredondar, sentando em um assento profundo.

4. Termine de colocar o tecido bem entre o bebê e você, com a certeza de que o perineo do bebê está agora apoiado no teu corpo, e não apontando ao chão. O tecido saindo por trás dos joelhos do bebê, e não no meio da coxa.

-Pronto, com ele bem posicionadinho, pode começar tensionar/ajustar o pano para deixar o bebê bem coladinho a você.

Elena de Regoyos para www.mamaememima.com
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